Ainda não há previsão de quando as fronteiras dos Estados Unidos estarão abertas para o Brasil, mas a Califórnia está seguindo um protocolo estrito para todos os turistas que chegam ao estado.
O Departamento de Saúde Pública da Califórnia, em 13 de novembro, emitiu um comunicado solicitando que os californianos fiquem em casa, ou em sua região, e evitem viagens desnecessárias, inclusive para turismo. A ordem regional de estadia em casa proíbe hotéis e outras empresas de hospedagem de oferecer quartos para pessoas que visitam a área a turismo.
As normas variam de acordo com cada condado e cidade, mas em Santa Clara, San Francisco, Los Angeles e Sacramento, as regras são parecidas. A novidade em Los Angeles é a quarentena obrigatória de 10 dias para recém-chegados.
Os visitantes precisam ficar em casa, ou encontrar outro alojamento, e evitar o contato com outras pessoas, o que significa que eles não devem sair para mercearias ou restaurantes, mas sim receber comida por delivery.
Porém, a regra se aplica a um determinado grupo de pessoas. Confira quem precisa cumprir a quarentena e quem está isento:
Quarentena obrigatória para: qualquer pessoa que viaja a lazer ou recreação, ou para visitar um membro da família por um motivo não essencial, que entra no condado de LA, de qualquer lugar fora da região do sul da Califórnia, que é definida como os condados de Imperial, Inyo, Los Angeles, Mono, Orange, Riverside, San Bernardino, San Diego, San Luis Obispo, Santa Barbara e Ventura.
Quem está isento: profissionais de saúde licenciados, aqueles que trabalham por razões essenciais do governo ou de infraestrutura, pessoas em trânsito pelo condado de LA e não pernoitando, pessoas que são membros de equipes esportivas profissionais ou universitárias e pessoal de uma produção de filme ou mídia operando no condado, entre outros.
Na Bay Area, tem havido dúvidas sobre a agressividade com que os funcionários farão cumprir as regras. A ordem de quarentena é executável por lei em San Francisco; o descumprimento é contravenção punível com multa ou prisão. No entanto, as autoridades em São Francisco disseram ao Los Angeles Times que estavam se concentrando na educação em vez da fiscalização.
“Não queremos usar uma abordagem de justiça criminal para um desafio de saúde pública”, disse um porta-voz do Departamento de Saúde Pública de São Francisco.