Que tal conferir a experiência de como é viajar de motorhome no Grand Canyon? O participante do grupo Coisas da Califórnia, Gabriel Aquino, viveu essa aventura com a esposa e a filha e visitou o Grand Canyon de motorhome durante o inverno.
Vamos à continuação dessa aventura?!
Então aqui vai a 2° Parte da minha experiência de viajar de RV com a minha família. Vou falar sobre como enfrentamos o inverno e as tempestades mais intensas de neve na região.
Mas antes, se você também quer fazer uma viagem de motorhome pelo Grand Canyon, você consegue alugar um motorhome com desconto agora com nossos parceiros.
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Aproveitamos umas 4 horas de passeio no Bearizona e pegamos estrada rumo ao nosso primeiro parque nacional, o Grand Canyon. Foi o trecho mais curto de nossa road trip: 96 km em pouco mais de 1 hora de viagem. Chegamos ao Trailer Village RV Park, que fica dentro do parque.
Ao fazermos o check-in, para nossa surpresa, a recepcionista não encontrou a reserva que havíamos feito por telefone – ainda no Brasil e já confirmada e debitada em nosso cartão. Lei de Murphy! Logo o único destino que havíamos reservado com antecedência. Ainda no Brasil pedimos por telefone a confirmação por e-mail, mas eles não nos enviaram.
A recepcionista fez uma pré autorização das duas noites no nosso cartão e disse que iria falar com a gerente para encontrar nossa reserva no sistema antigo, pois no sistema dela não aparecia. Perdemos um tempinho com este transtorno e estacionamos e conectamos o motorhome já no finalzinho da tarde.
O RV Park não estava lotado… ainda havia bastante vagas e a vantagem é que ele é o único dentro do Grand Canyon com full hookup.
O tempo já estava mudando e o céu já deixou de ser azul. Durante a noite, fortes rajadas de vento sacudiram o motorhome no Grand Canyon. Era a chegada de uma frente fria! Claro que o vento não dava para virar nosso carro-casa, mas o receio de algum galho de árvore sair voando e acertá-lo nos deixou atentos.
Acordamos cedo e tomamos café no carro-casa para visitarmos o Grand Canyon. O céu estava nublado, mas nenhum sinal de neve. Quando fechamos a porta do motorhome e começamos a caminhar em direção à parada do ônibus gratuito – que serve ao parque nacional -, desabou a neve! Um misto de alegria por ver aquele cenário verde se transformando em branco, mas de preocupação de não poder aproveitar o passeio. ?
Sabíamos que algumas trilhas estariam fechadas no período de inverno, mas queríamos curtir a paisagem de trilhas mais curtas. O nosso primeiro ponto parada foi no Yavapai Point and Geology Museum. A neve estava pesada e com muita ventania… nos abrigamos lá dentro, onde ficamos diante de grandes janelões com vista para o Canyon.
Curtimos as atrações do museu e a nevasca parou, mas mesmo assim não era possível ver o Canyon devido à paisagem branca.
Decidimos sair para caminhar pela Trail of Time, uma trilha que mostra a evolução arqueológica do Grand Canyon. A nebulosidade baixou e o Canyon foi se abrindo na paisagem, gigantesco e cheio de neve nas encostas. Ficamos muito felizes e emocionados com este presente da natureza, depois da tempestade.
Brincamos na neve e pegamos o ônibus para os outros pontos famosos, como o Visitor Center e o Mather Point.
Fomos ao Market Plaza, que é um supermercado dentro do Grand Canyon. Encontramos preços bem equivalentes aos supermercados de Williams e Henderson.
Quando voltamos ao motorhome no final da tarde, outra tempestade de neve desabou. Ligamos o aquecedor, que funcionava por queima de gás propano. Apesar das janelas e portas bem vedadas e com telas anti-mosquito, as paredes do RV não possuem isolamento térmico. Ou seja, se você não ligar o aquecer, o frio de fora é sentido dentro da casinha.
Tudo estava com neve de pelo menos 20cm…Inclusive a pista dentro do RV Park. Não tivemos coragem de ir retirar a mangueira de água nem a mangueira de esgoto, que estavam cobertas de neve.
Estávamos a uma temperatura de -17° C e havia o risco de congelamento da água no encanamento interno do motorhome. Sabíamos que quando a água congela dentro de um cano ela se expande e pode trincar o encanamento. O risco? Danificar todo o sistema.
Fomos avisados no momento do aluguel que caso fôssemos a destinos que ficassem abaixo de zero por mais de 24 horas, deveríamos esvaziar todo o sistema de água, para evitar o dano ao sistema. Decidimos ligar para a assistência e nos recomendaram drenar toda a água do sistema e manter o aquecedor de água ligado.
Ligamos todas as torneiras e esperamos esvaziar. Pareceu um momento tenso, mas havíamos lido e assistido relatos em blogs e YouTube e já prevíamos estes perrengues no inverno com o carro-casa. Confira alguma dicas
O propano não acabou e ficamos aquecidos a noite inteira. Uma das coisas menos legais do motorhome é a questão do ruído gerado pelo aquecedor – e a falta deste ruído momentaneamente.
Como um ar-condicionado, o aquecedor funciona por ciclos e quando ele aquece o ambiente desliga para poupar energia e gás. Então liga novamente automaticamente quando o termostato precisa manter a temperatura. Durante o ciclo de aquecimento ele faz um ruído normal, como o do ar condicionado que estamos acostumados a ouvir.
Porém, quando termina este ciclo ele desliga completamente, ficando um silêncio total. Quando volta o ciclo de aquecimento ele liga de repente e o ruído recomeça. Isso às vezes cortava nosso sono. O de nossa filha não, ela dormia feito uma pedra. 🤣🤣
Ao desconectarmos o motorhome, adivinha? A mangueira de água estava congelada! Tivemos que aquecer uma caneca d’água no micro-ondas para jogar sobre a mangueira para conseguir girá-la e desconectá-la.
O mais engraçado aconteceu com a mangueira do esgoto, que havíamos deixado ao relento devido à tempestade. Quando fomos retirá-la, ela, que já estava com um furinho, estava com gelo por dentro. Ainda bem que era água congelada e não outra coisa. 🤣
Ao tentar armazená-la no compartimento ela se partiu, pois não conseguia ser dobrada. Resultado, tínhamos que comprar uma mangueira nova.
Pegamos a estrada e decidimos procurar propano ainda próximo ao Grand Canyon. Achávamos que na terra do motorhome, ao lado de um parque nacional e no inverno, propano dava em árvore…
Até que tinha nos postos de combustíveis, mas apenas para troca de botijão, e não para abastecimento direto no motorhome. Não encontramos sites na internet ou Apps – mesmo o Roadtrippers, KOA, GasBuddy, que nos indicassem locais de abastecimento. Então decidimos seguir para a próxima cidade grande no caminho, Flagstaff, a 147 km.
Chegando a Flagstaff, encontramos várias opções de postos de combustível, mas nada de propano para abastecer. Perdemos um tempo perguntando de posto em posto até encontrarmos a C-A-L Ranch Stores – a loja mais rancheira que encontramos nessa viagem.
Seguimos a estrada até Sedona… Se liga na terceira parte dessa ventura e não esqueça de anotar todas as dicas hein?! Logo a pandemia acaba e podemos colocar o pé na estrada de novo! 💗
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