“O que tenho visto por aqui é que as ruas estão desertas e as pessoas aparentam estar bem conscientes do que está acontecendo.” O relato é do brasileiro Pedro Miranda, 25, que mora em Los Angeles há 3 anos. Profissional da área de tecnologia da informação, ele conversou comigo sobre o clima na cidade californiana durante a pandemia do novo corona vírus, o COVID-19.
Los Angeles é o centro de produção cinematográfica e televisiva dos Estados Unidos. Agitada, a cidade sofreu uma série de medidas preventivas para evitar a contaminação pelo vírus que já matou mais de 8 mil pessoas em todo o mundo. “Muitas pessoas estão trabalhando de casa. Além disso, bares, cinemas e outros estabelecimentos estão proibidos de abrir, assim como em São Francisco”, afirma Pedro.
Todos os estados do país possuem casos confirmados da doença. As autoridades da Califórnia registraram, até o momento, 598 pacientes positivos e 13 mortes pelo novo Corona vírus. Apesar de não saber ao certo a situação dos hospitais, Pedro comentou como a cidade está reagindo ao momento.
O Nego: Como os serviços essenciais, como supermercados e farmácias, estão funcionando nos últimos dias?
Pedro Miranda: Esses estão funcionando com horários reduzidos, comparados a antes do decreto de emergência nacional, e com limitações ao número de itens que podem ser comprado por indivíduo.
ON: Já notou a ausência de algum produto durante suas últimas compras, seja de higiene ou alimentos?
PD: Sim, o que sei por aqui, conversando com outras pessoas, é que produtos como papel higiênico, guardanapos, arroz e alguns tipos de enlatados já não conseguem achar em mais nenhuma loja por aqui. Os preços estão quase o mesmo ou um pouco mais caros, mas nada muito fora do normal. Ontem fui ao mercado e reparei que as prateleiras de carnes estão bem mais vazias.
ON: Sem bares, lanchonetes ou cinemas, como os moradores da cidade tem reagido com a ausência destes serviços?
PD: A cidade parece que está parando aos poucos. Somente mercados, alguns restaurantes e farmácias se encontram abertos e em horário reduzido. Eu vi poucos ônibus circulando e o metrô parece que está funcionando também. Os aplicativos de transporte urbano, como Uber e Lyft, baniram as corridas compartilhadas.
ON: Você está em contato com mais brasileiros nos Estados Unidos? Se sim, como a comunidade brasileira tem reagido ao momento crítico?
PD: Sim, todos que conheço estão bem sensíveis ao fato e tentando se ajudar o máximo possível. Eu aconselho que todos estoquem o básico e evitem locais com aglomerados de pessoas pois, ao se contaminar, podem levar esse vírus para diversos outros lugares.
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